sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Um feliz 2012

Atendendo ao infeliz facto da minha negligência, ao não cumprir rigorosamente as minhas tarefas blogosféricas, devo pedir desculpa. Desculpem, leitores. A minha intenção não era magoar-vos. De longe. Mas, perdoem-me a palvra, isto de ser estudante é "lixado", e como tal, esta vida transfigura-se numa esponja que absorve o tempo... Não, minto! Pois, eu sei...Às vezes, não me controlo. Agora, estou de férias e continuo sem escrever regularmente. Sou preguiçosa, é? Sim, sou... Venho por isso juntar à minha interminável lista de objectivos para 2012, um relativo ao blog... Coloquei-o a meio da mesma, ao invés de o colocar no início, para não parecer algo desesperadamente importante, mas também não o coloquei no fim, uma vez que, dessa forma, seria um objectivo forçado. Contrafeito, até. 2012 será melhor se continuar a escrever. Já que a crise não permite margem para desvios, talvez uma rapidinha na blogosfera seja remédio.
Um feliz 2012, leitores.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Oh, Christmas tree...


Será que eu sou a única que, após um Natal maravilhoso, se está a aguentar nem se sabe bem como para manter um Milka deste tamanho bem lá no armário, devido à anterior ingestão de mais dois com as mesmas dimensões?

Tal maravilha não devia ter efeitos devastadores.

Damn, life's unfair. xD

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Crónica de gente deprimida...!


Uma vez que todos os filhos têm os entediantes arrufos familiares, em casa, não resisti à redacção deste texto, ou espécie de texto, que muitos me dizem ser uma crónica. É pensar e escrever. É pensar que se sabe escrever, mas enfim…
Então, e voltando ao assunto impulsionador desta mísera crónica, devo dizer que ter filhos não deve ser fácil. Eu não tenho. Mas tento entender. Eles querem, pedem, choram e tentam ter direitos a todo o custo, fechando os olhos e tornando-se cegos no que diz respeito ao montante de deveres que a custosa profissão de filho arrecada. E eu não sou filha de profissão, sou filha porque gosto de o ser, pois, diga-se de passagem, que há dois tipos de filhos: os realmente filhos e os aparentemente filhos. Existe apenas uma diferença redundante nestes dois géneros. Os primeiros têm total conhecimento das suas funções, os outros não. E, é neste sentido, que os aparentemente filhos me levam a escrever a crónica.
E giramos, novamente, à volta de um velho e lendário assunto familiar: a hora de dormir. Aconteceu que a minha irmã não queria dormir. Suponhamos que ela se chama I…( quiçá de Inês). Mas a I estava cansada, e perante tal estado psicológico, os pais insistiram na sua ida para a cama. Todavia, meus caros filhos, aparentemente inteligentes, ir para a cama não significa obrigatoriamente dormir. Há imensas realidades escondidas e ilusoriamente “nefastas” que nos completam. Ler. Escrever. Reflectir. Pensar. Tudo o que podemos, inconscientemente, fazer à tona do nosso colchão, já um pouco duro, mas estimulador de actividade cerebral intensa. E mais, meus senhores, quem dorme mais tem mais probabilidade de atingir um grau de inteligência elevado, pois essas pessoas repousam o seu cérebro mais vezes do que cada um de nós, aparentemente filho.
A I ficou chateada. Indignou-se. Falou alto. Esperneou, e, a meu ver, descaiu uma lagrimazinha matreira pela sua cara de criança jovem, sem deveres…Com direitos. E eu via aquela cena, estupefacta. No início, estava do lado da I. Mas depois, entendi sobriamente que a tarefa de pai é deveras incongruente. Ora porque este já foi filho, aparente ou não, ora porque é pai. Mas qual a melhor decisão a tomar?
Será certamente uma escolha árdua, que os pais tomam em menos de dois segundos, pois a escolha correcta deve estar tão enraizada nas suas mentes, que estes já não pensam no que teriam eles feito e como teriam reagido perante a mesma situação, quando tinham a tenra idade dos filhos.
Pensem, pais. Pensem bem. Já que eu, filha por prazer, ainda consigo pensar por mim própria.