segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Já dizia o meu Manel!*

*Por acaso, não tenho nenhum Manel, mas, também, ninguém precisa de saber, não é verdade?

Saudações, caros companheiros da nossa blogosfera (que, por estes lados, não tem estado lá muito activa, confessemos.) Hoje, cá estou eu, tentando animar este pequeno recanto cibernético.
Esta inesperada expressão que vos apresentei como título deste post surgiu no meu inóspito cérebro devido a um conjunto de factores que não vale a pena revelar. Também não tem nada a ver com o assunto que me trouxe aqui (ou que eu trouxe aqui). Porém, achei que era uma forma diferente de iniciar mais um raciocínio estúpido que eu tenho estado a tentar desenvolver. Como a sensatez nem sempre abunda por estes lados (nota: reler nome do blog em caso de necessidade), considero que a ideia não foi má de todo.
Pois bem, meus caros amigos. Hoje vou falar de bebés. É. Não, não estou grávida; não, não vou ter um irmão; não, não vou pedir um bebé ao Pai Natal. Não, nem uma chupeta. Vou falar de bebés porque sim, e porque a minha casa tem sido o palco de uma pequena aventureira que começou há pouco a descobrir todos os detalhes deste mundo em que vivemos. Alguns dolorosos. Por exemplo, ao bater propositada e repetidamente com a cabeça na parte final da cama, em madeira, descobriu que se podia magoar e começou uma choradeira que só consegui calar com meia dúzia de brinquedos e um "és mesmo morcona! Pronto, pronto, já passou. Anda cá, pipoquinha."
É que os bebés são dos seres mais misteriosos que eu alguma vez conheci. São mesmo. Confesso que as memórias desse tempo em que eu era um deles não estão propriamente presentes na minha cabeça.
Um dia, em conversa com a Quel, essa fonte de pensamentos e raciocínios filosóficos (e acertados! Só para o caso de ela me querer bater. xD), dizia-me ela que eles podem pensar qualquer coisa acerca de nós sem que nós sequer suspeitemos. E é verdade! Enquanto nós estamos todos "Oh, cutchi, cutchi, cutchi!", eles podem estar todos "Oh, vai mas é dar uma volta. E traz a minha mãe com a comida e uma fralda limpa, se fazes o favor." Aqui há uns tempos, vi um filme onde os bebés até aos dois anos conheciam todos os segredos do Universo e comunicavam entre eles através de códigos que nos soam algo do género do tão conhecido "Gugu, dádá". E porque não? Eu gosto de imaginar que o Universo dos bebés é mais poderoso que o nosso. Porque é. Se eles decidem que querem a Lua, podem ter a Lua. Nós que nos desenrasquemos, mas a Lua tem de ser deles. E não é que nos esfarrapamos todos para lhes dar a Lua? Pudera! Que a voz deles não se silencia enquanto eles não forem donos da Lua! 
- Ohhhh! Cutchi, cutchi, cutchi!
- Oh, vai mas é dar uma volta. E traz a minha mãe com a comida e a Lua, se fazes o favor.

Vemo-nos por aí, um dia destes. :D

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

E a Maru disse "escreve no blog!"

E ao outro dia inventaram a electricidade!
(percebem? porque já foi à muito tempo a última vez.... )

Olá :)
Não, não vou falar de electricidade hoje, mas sim de justiça.
Isto porque, enquanto aluna e pessoa assim para o tímida em certos aspectos  acho que os professores passam a vida a invadir o nosso espaço pessoal. Principalmente os de Português!
Não digo isto por causa dos TPC/testes, que todos os dias interferem na nossa rotina, mas sim sobre todos os textos e poemas que eles nos mandam escrever. A mim custa-me. Mas é que ás vezes custa-me a sério. Uma pessoa que até não quer dar a conhecer sentimentos muito profundos em conversa, é obrigada a arrancá~los lá de dentro e a colá-los num papel. Ou pior: a usar eufemismos que podem ser mal entendidos, e que depois originarão perguntas ás quais não queremos responder, e mais perguntas para as perguntas sem resposta e menos respostas, ou mais respostas esfarrapadas, e ... Enfim! Uma autentica bola de neve.

Tudo isto para dizer que não é justo. Eu também quero ouvir esses poemas forçados dos profs, que para além de interessantíssimos, trazem consigo aquela probabilidade de serem hilariantes, ou talvez perturbadores.
Justiça. Queremos desta justiça.

:)

sábado, 6 de outubro de 2012

(...) Pois.

Sem mais demoras, digo que nenhuma de nós foi, ontem, ao cinema. Tudo por causa da paralisação geral dos comboios regionais de Lisboa e Porto. Só temos de agradecer por termos desperdiçado uma tarde repleta de diversão, pipocas, gossiping e gelados num centro de comercial - onde podemos ser parvas, porque a probabilidade de encontrar alguém conhecido é, bem vistas as coisas, reduzida. Para além disso, perdemos uma sessão cómica do filme Balas e Bolinhos, que tanto gostaríamos de ver, mas que, devido a razões externas à nossa - e somente nossa - vontade, não tivemos "como" assistir. A única palavra que surge no meu interior é, de facto, um OBRIGADA gigante, com letras gordas, aos indíviduos que tomaram a iniciativa de marcar uma greve para ontem. Beijinhos e durmam bem.*

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

10 razões para ficares 10 minutos a ler este blog

Caro, leitor. Notamos - embora remotamente, não é? - que a afluência a este blog está (e não digam que não) fraca. Por isso, apresentamos, de forma muito, muito explícita e simples, as dez razões para ficares dez minutos do teu tempo diário, que é tão bem aproveitado nas férias, a ler este fabuloso blog sobre a estupidez. Ou melhor, sobre a nossa - somente nossa - estupidez.
1 - Não escrevemos diariamente no blog, portanto sempre que apareceres neste recanto estúpido da blogosfera, terás uma surpresa ou, por outra, uma maravilhosa surpresa. E toda a gente gosta de surpresas maravilhosas, por isso não vale a pena negares.
2- Em vez de leres uma revista desactualizada, na casa de banho, podes optar por levar o teu bem-amado computador - ou tablet, ou telemóvel, ou bicho ou algo que o valha - e desfrutar de um momento estúpido que uma de nós, provavelmente, relatou.
3- Chegamos à razão número três. Nós somos três. Três raparigas como não há igual. E três foi a conta que Deus fez.  Ainda para mais, existem três passos para cá vires: o entra, o e e o sai. ENTRA E SAI. Apanhaste? Pronto. É a três e basta.
4-Temos um dom. Não há outro blog com tal dom. Um dom supremo, fenomenal, inigualável. E não digam que não, porque é a pura verdade: nós desdeprimimos-te!
5-Não sabes quem nós somos. Podemos ser feias como ursos, ou podemos - o que é mais plausível - ser lindas de morrer. Fap, fap, fap.... Levem o fap a sério! * google é sempre uma forma de saber o que significa o "fap".
6 - A Quel faz um óptimo bolo de chocolate e pode deliciar-vos com uma foto extremamente deliciosa.
7 - A Maru é escuteira, e os escuteiros são boas pessoas, por isso não te podes negar a ler um blog deles, certo?
8 - Tocamos guitarra. AWWWW YEAAAH!!
9 - A Bela é a nossa chinesa escrava. Além de simpáticas, somos intercontinentais.
Basta?
- Quel, Maru e Bela, que fizeram a conta até dar 3.
:D

sábado, 25 de agosto de 2012

Can anybody find me...


...something to write?
A sério. E isto torna-se chato, porque nunca tenho assunto e acabo sempre a aborrecer alguém, pois não tenho nada que dizer, uma vez que não sei o que dizer. E depois ainda há o facto de querer dizer alguma coisa e acabo a falar demais. Bah.
Oh!, peço desculpa. Nem vos cumprimentei. Olá. Para quem não me conhece, eu sou a Bela. Muito prazer.
Tenho estado a pensar em imensas coisas para escrever. Talvez palavras aleatórias. O resultado? Podemos experimentar agora:
Homens. Amor. Amendoins. Internet. Cérebro. Bolachas. Coelhos. Cortinados. Árvores. Abacaxis. Biologia. Clima. Política. Amarelo. Timon e Pumba (este é importante). Janelas. Nuvens. Gorilas. Pasta dos dentes.

Edredões.

Pronto, é nisto que dá. Razão pela qual eu só vim cá dizer um olá completamente desprovido de assunto. Talvez deixe ficar um conselho estúpido.

Os teus problemas são para esquecer... E as palavras mais sábias: Hakuna Matata! xD

Não são nada para esquecer, mas sim para enfrentar e resolver. Contudo, espero apagá-los temporariamente da memória, despreocupar-vos, de vez em quando, que isso... Isso nunca fez mal a ninguém, muito pelo contrário.
Perdoem-me a estupidez. Scumbag brain.
Passem bem e até um dia destes. :)

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Primeiro estou tipo "oh... coitadinho(a)"; Mas depois fico tipo "WTF??"

Há coisas que, na minha cabeça, não fazem sentido. Não cabem. Ou cabem, mas muito mal.
Cenas que primeiro me fazem ter pena do protagonista, mas depois acabam por se repetir, uma vez, e outra, e outra, e muito sinceramente falando, ao fim de algumas repetições, eu deixo de ter pena e digo "O PROTAGONISTA É MAS É UM BURRO!".
E depois não há maneira de lhe dizer que ele está a ser um burro, e que não devia ter aquelas atitudes, fazer o que faz, igualzinho, sempre, vezes e vezes sem conta. Dizer-lhe que parece mentalmente reduzido. Isto porque se lhe disserem, vocês vão parecerem os mentalmente reduzidos.

Só para estragar mais um bocadinho, vocês se calhar até gostam bastante desse tal, e então aturam essas (a meu ver) parvoíces, só porque... enfim! Não vamos deixar os amigos de calças na mão, ?

Aff...
O que é que aprendemos com isto?
Amizade primeiro;
A máxima do "Deixa andar. A vida não é tua. Eles que aprendam com os erros, se estes existirem."
Também a máxima do "Já agora, não coloques isto no blog. Tipo... Pára de te queixar lá, tá?"
A do (e esta talvez só para mim) "Foste escrever no blog, não foste? Aff... *facepalm*"
Mas acima de tudo!
"Oh, que se lixe, desde que alguém se entretenha um bocado a ler isto..."

É a vida!

- Quel

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Meu bem, meu amor?

Hoje, dei por mim a tentar descobrir o que leva as pessoas, em geral e, sem ofensas implícitas, a tratarem um amigo, um familiar ou até, porventura, um mero cliente assíduo por "meu bem" e "meu amor". A nível da amizade, compreendo a situação, assim como a acho razoável no que diz respeito à família, mas, porém - e digam-me, por favor, se estiver errada -qual é a razão que leva as pessoas a tratarem um cliente desse jeito tão informal? Pensei, pensei... E pensei um pouco mais. E foi aí, sim, que tirei a seguinte ilação, um tudo-nada estúpida, apesar de não ser muito possível tirar ilações relativas à estupidez que, por aqui, vai sendo lida: denota-se uma necessidade - uma extrema necessidade - de ser bem visto pela sociedade, ou melhor, pela clientela comum, desculpando a expressão coloquial. "Com certeza, meu amor", "Experimente à vontade, minha querida", "Sirva-se, por favor, meu bem". Não acham? Eu acho. Acho mesmo. Acho que, sinceramente, não precisamos de ser todos "amores" e "bens" para sermos, de facto, tratados com dignidade.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Sexy Giraffes

Em primeiro lugar, eu quero explicar o título apelativo que inicia este inesperado post. É que eu, observando diariamente o nosso estimável blog e sendo testemunha da solidão que se ia apoderando dele, decidi passar por cá para dar graças da minha presença e - talvez - escrever alguma coisinha meio estúpida que se pudesse ler. Faltava-me tema, pelo que recorri à minha cara amiga Quel. Ela aconselhou-me exactamente o que está escrito no lugar do título. Não podia deixar de referir a verdadeira impulsionadora desta ignóbil publicação.
Então, passando ao tema das girafas sensuais (em Inglês soa tão melhor e tão menos estranho...).
As girafas são animais sexy. São mesmo. Vejamos a ilustre fotografia que se segue. Reparemos no olhar. O olhar da girafa. Aqueles olhos inspiradores, ornamentados por longas pestanas. Toda a sua expressão é atractiva. Vá lá, vão dizer que não se sentem inspirados por aquele olhar? Eu sinto. 
E dou largas à minha imaginação, fixando-me na pobre da girafa que está a servir de cobaia para este meu ensaio completamente... parvo? Estúpido? Non-sense? Nem consigo encontrar a palavra certa. Contudo, esta minha pequena dissertação é uma forma de tornar vivo este nosso blog, de matar saudades de um conjunto de coisas estúpidas que preenchiam o nosso dia e que nos faziam rir desalmadamente, mergulhando num mar de despreocupação e isolamento de tudo o que é nefasto no nosso dia-a-dia para sorrirmos ou rirmos às gargalhadas perante um assunto que podia não ter assim tanta piada. Talvez o truque seja rir. Mais nada. Apenas rir. Mesmo que seja tão parvo que não faça qualquer sentido.

E não subestimemos as girafas.

Este olhar... Este olhar cativa.



E mesmo que a vossa reacção ao ler seja esta...

...eu sei que a minha missão está minimamente cumprida. Se calhar, não aproveitei bem o tema; espero não ter escrito nada que possa ofender esta espécie animal. A não ser que as girafas fiquem ainda mais sexy zangadas. Aí, pronto, a ofensa compensará, perdoem-me os defensores dos animais. Porém, nada do que aqui foi afirmado o é em sentido pejorativo. Muito pelo contrário!

E agora vou parar, uma vez que não me consigo concentrar com aquele olhar matador fixado em mim.

Vemo-nos um dia destes, em mais um encontro parvo desta superfície blogosférica. :D

domingo, 6 de maio de 2012

Mãe, obrigada

Hoje é dia da Mãe; de todas as mães que criaram os seus filhos tendo sempre em vista o seu bem-estar e conforto. E eu filha, porque ainda não sou mãe, limito-me a dizer obrigada. Um obrigada do fundo do coração, um obrigada que no meio de tanto esforço e trabalho maternal resume-se a migalhas de gratidão. Desculpem, leitores, por este post fugir um tudo-nada à estupidez de que tanto estamos habituados, mas, como costumam dizer, "mãe é mãe", e contra isso nada podemos fazer.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Há dias em que não fazemos nada


Há dias em que não fazemos nada. Gostamos daquele nada – para - fazer tão delicioso e apetecível, que nos deixa eloquentes e pacíficos. É idêntico àquela morrinhice de sábado de manhã, quando levantamos o corpo, a custo, da cama quente e vamos aos tropeções, com as pantufas nos pés errados, pelas escadas adiante.

Hoje senti-me assim. Um tudo-nada inútil.


quarta-feira, 11 de abril de 2012

Eu quero ser...

...um desenho animado. A sério. Ser um desenho animado deve ser do melhor. Estúpido? Talvez. Mas o que aqui se fala é do além da estupidez, por isso, considero que até é normal. Pelo menos, dentro dos padrões da estupidez.
Razões? Oh, inúmeras. Senão, vejamos: 
1 - Um desenho animado é sempre feliz. E, mesmo quando não é, alguma coisa de bom se passa e ele torna-se feliz. Oh, tão lindo! O céu é azul, o passarinho canta, tudo corre bem e o papá perdoou-me pela asneira que fiz! Eh pá, é que corre sempre tudo bem, mesmo. Não, perdoem-me. Não corre sempre tudo bem; lá há um menino ou uma menina que aprendem a lição. Mas acaba por ficar tudo óptimo e a asneira é esquecida.
2 - Um desenho animado pode fazer o que quiser, tornar-se no que quiser e ser como quiser, sempre que quiser. Parece-me indicado.
3 - Um desenho animado pode fazer rir e pode rir por qualquer coisa.
Entre outras. Não era giro? No nosso auge, ver crianças e adultos em frente ao televisor, rindo-se que nem palermas ao ver-nos. Eu rio-me com muitos. Pelas ideias, pelas vozes, enfim... Eu quero ser um desenho animado. Um multifunções. Não quero ensinar o abecedário às crianças, não, que a escola serve para isso mesmo e os momentos de lazer deveriam ser mesmo para lazer. Quero proporcionar-lhes momentos de riso. Porém, melhor ainda, era alternar entre a vida de desenho animado e ser humano, já que a vida humana também tem muito que se lhe diga.
Sim. É isso tudo, sem tirar nem pôr. Quero ser um desenho animado... em part-time.

terça-feira, 27 de março de 2012

Olá e desculpa a demora!

Olá. Eu sou a Maru e estou atrasada. Lamento que os meus escritos sejam introduzidos com um pedidozinho de desculpa bem disfarçado, mas, notem, começar a escrever sem lhe fazer referência seria grosseiro, hem? Sim, de facto, seria.
Estando, então, o pedido de desculpa bem supracitado, vamos falar sobre pedir desculpa! Bem, eu peço desculpa demasiadas vezes, até peço desculpa por pedir desculpa. Na verdade, podemos utilizar sempre o pedido de desculpa como uma desculpa inteligente para passarmos despercebidos pelo verdadeiro grau de seriedade do que fizemos. Mas nós somos assim. Humanos, não é? E estes humanos caprichosos nunca pedem desculpa por errar, mas sim para tapar os buracos das suas acções incorrectas.

domingo, 4 de março de 2012

Há conversas e conversas

Nunca vos aconteceu entrarem no autocarro e estar aquela senhora a comentar com mais duas e o motorista o quanto este mundo está maluco? Ou o quanto a crise as afecta? Ou há quanto tempo não há um Inverno como antigamente?
A mim, acontece-me 90% das vezes em que entro no autocarro, de manhãzinha, para ir para a escola. Não consigo evitar um sorriso. "Sabe como é, Sr. *nome do motorista*, isto anda tudo um horror. Um horror. Onde é que já se viu este tempo em Fevereiro? No meu tempo, chovia sempre, estava um frio desgraçado, e nós no campo, a trabalhar no duro, enquanto os homens iam lá fazer o seu trabalhinho. Os miúdos iam para a escola, coitadinhos, cheios de frio; mas havia respeito, sabe? Hoje em dia, é tudo uma pouca vergonha. E tanta gente se queixa, com tudo o que há. Antigamente, não havia nada do que há hoje e nunca me queixei. E era tudo muito mais difícil." Depois, lá responde a outra senhora, nostálgica. "Lembra-se daquelas desfolhadas que se faziam antigamente? Eram um espectáculo. Dançava-se, cantava-se, não se ouvia falar em crise e era-se feliz!" O motorista lá vai respondendo que sim, que está tudo muito mudado, e eu a sorrir, no meu lugarzinho, quietinha, com uns apontamentos de Filosofia ou outra coisa qualquer na mão, à espera que chegue a minha vez de sair.
Contudo, as melhores conversas são mais assim: "O meu marido já nem recebe a horas. Anda tudo à rasca, sabe? Tenho filhos a estudar, compras a fazer, isto assim não dá. Já não é o que era. Tudo a falir, tudo a falir. Onde é que já se viu? E depois os filhos não compreendem. Tenho muita sorte, que os meus até fazem um esforço para ajudar... E estudam que se fartam. O meu mais velho anda a estudar para doutor." E responde outra pessoa: "Pois é, pois é. O seu filho mais velho está tão grande! Quando o conheci, era cinco tostões de gente, e agora está um homem feito! Ainda não arranjou rapariga?"
Bem, a verdade é que faz parte da rotina. Entrar no autocarro e estarem não sei quantas pessoas nos bancos da frente, a comentar a vida, o tempo, a crise e as poucas vergonhas da juventude moderna. Faz-me um bocado de confusão, mas acho que é do convívio que se vai vivendo. Talvez sejam só desabafos de alguém que se preocupa diariamente com as tarefas e tem de desanuviar de alguma forma... Quanto a mim, acho que vou permanecer sossegadinha, ouvindo aquelas historietas do quotidiano, sorrindo vezes sem conta, estudando uma última vez antes de entrar na sala de aula. Se calhar, também a estudar para doutora. Caladinha, sem revelar nada a ninguém. Sem que ninguém saiba. Enquanto todo o autocarro vai reflectindo acerca do que realmente importa: se o mundo está maluco, se a crise cada vez se agrava mais e se as despesas continuam a aumentar ou então se o que realmente faz diferença é o modo como encaramos e enfrentamos tudo.

;D

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Fora do mundo da Estupidez...

...mas não é que não haja situações estúpidas. Provavelmente, elas preenchem os nossos dias. Estou só à espera que apareça alguma que me inspire suficientemente para me encorajar a escrever, e, até lá, vou ficando apenas com a expectativa de que ela, um dia, irá surgir. E a estupidez disto tudo é que, mesmo não tendo inspiração ou algo de interessante para partilhar com aqueles que passeiam pela blogosfera, vim cá dar um saltinho. Por nada de especial. Apeteceu-me, porque, apesar da ausência, eu lembro-me. Vou, certamente, qualquer dia, escrever algo estupidamente (des)interessante como, de vez em quando, fazia. Até lá, aguardo o frenético momento em que, mal prima uma tecla deste pobre teclado, começarei a escrever desenfreadamente.

Encontrarmo-nos-emos nesse momento. ;D

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Somos 3600 a lutar pelas situações estúpidas do quotidiano

Desculpando a minha conveniência directa do título, quero retorquir um obrigada especial a todos aqueles que, por estupidez inocente de caloiro, ou não, contribuíram para a manutenção deste blog, que infelizmente tem andado mais parado. Não que isto nos afecte. Não, claro que não! Mas também quem não pára o carro, pode sofrer um acidente. Pelo sim, pelo não, nós não vivemos ao ritmo do acelerador blogosférico.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Post sobre mim, por isso... Feel free to ignore it...

A Quel gosta das pessoas e sente a falta delas.
Também vai dizer que sente a falta dos respectivos, e que gosta deles.

Lame? She doesn't give a sh*t.

Obrigada pela atenção.
E já agora, aconselho a fazer o mesmo.

-Quel. A que não consegue escrever algo com mais de 3 parágrafos á mais de 3 meses.

:)