quarta-feira, 11 de abril de 2012

Eu quero ser...

...um desenho animado. A sério. Ser um desenho animado deve ser do melhor. Estúpido? Talvez. Mas o que aqui se fala é do além da estupidez, por isso, considero que até é normal. Pelo menos, dentro dos padrões da estupidez.
Razões? Oh, inúmeras. Senão, vejamos: 
1 - Um desenho animado é sempre feliz. E, mesmo quando não é, alguma coisa de bom se passa e ele torna-se feliz. Oh, tão lindo! O céu é azul, o passarinho canta, tudo corre bem e o papá perdoou-me pela asneira que fiz! Eh pá, é que corre sempre tudo bem, mesmo. Não, perdoem-me. Não corre sempre tudo bem; lá há um menino ou uma menina que aprendem a lição. Mas acaba por ficar tudo óptimo e a asneira é esquecida.
2 - Um desenho animado pode fazer o que quiser, tornar-se no que quiser e ser como quiser, sempre que quiser. Parece-me indicado.
3 - Um desenho animado pode fazer rir e pode rir por qualquer coisa.
Entre outras. Não era giro? No nosso auge, ver crianças e adultos em frente ao televisor, rindo-se que nem palermas ao ver-nos. Eu rio-me com muitos. Pelas ideias, pelas vozes, enfim... Eu quero ser um desenho animado. Um multifunções. Não quero ensinar o abecedário às crianças, não, que a escola serve para isso mesmo e os momentos de lazer deveriam ser mesmo para lazer. Quero proporcionar-lhes momentos de riso. Porém, melhor ainda, era alternar entre a vida de desenho animado e ser humano, já que a vida humana também tem muito que se lhe diga.
Sim. É isso tudo, sem tirar nem pôr. Quero ser um desenho animado... em part-time.

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